Entre muralhas de vento,
dormi sem repouso
um tempo quase eterno.
Ouvi ruínas de templos,
areias brancas e seus
cabelos em vôo.
Esperei tua voz, mas
o silêncio era uma adaga,
um inverno.
Sangrei a cada palavra
omitida na astúcia
de sua língua tácita.
Murcharam as glicínias
na aridez do campo
onde se travava o duelo
entre a raiva mais ácida
e o esquecimento mais terno.
dormi sem repouso
um tempo quase eterno.
Ouvi ruínas de templos,
areias brancas e seus
cabelos em vôo.
Esperei tua voz, mas
o silêncio era uma adaga,
um inverno.
Sangrei a cada palavra
omitida na astúcia
de sua língua tácita.
Murcharam as glicínias
na aridez do campo
onde se travava o duelo
entre a raiva mais ácida
e o esquecimento mais terno.
pintura de lasar segal, "duas cabeças em persiana"
ResponderExcluirVc deveria tirar férias mais vezes, Celsão. Ótimo blog! Abraços.
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