Pessoas evaporam na trama dos caminhos. Num dia falávamos a alguém, em outro, despenca o silêncio. A cadeira vazia dentro de nós. Penso um nó a encerrar destinos num espaço de resolução. Lugar de encontros e memórias contraídas. Penso neste bordado de vidas, enlaçadas sem desenho aparente. Penso de tão paralelos, jamais nos encontraremos. Uma pena. A vida é a eminência do desencontro. Pura geometria.
quadro de Sandra Felzen (arvoredo XI, 2006)
ResponderExcluirA ilustração foi perfeita! Muito boa!
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