sempre morro
ao meio
ao longe uma criança acena
convoca meus cavalos que tropeçam
covardes silentes
amargos
almejo a nobreza
do ponto que encerra
reticências vírgulas
estou onde me escapa
o senso da partida mas não
alcanço um suspiro
nenhum sinal
aqui não há o migrar das aves
e por onde passo há pedras
que reconheço
e com as quais compartilho
uma vida mineral
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